domingo, 2 de janeiro de 2011

E ele chegou - 2011

Pois...
Depois da azáfama das festas de Dezembro, essa quadra que se tornou símbolo do esbanjamento e consumismo desenfreado, como se o mundo se acabasse logo a seguir; Depois de um sem fim de votos, desejos, almejos e afins, como se o amor, a amizade, a solidariedade, os beijos, os abraços e os anseios se esgotassem num só dia; Depois das "carraspanas" para esquecer, dos "enfardanços" magistrais e das conversas da treta, chegámos a 2011.
Como todos os anos acontece tecem-se previsões, vaticina-se o futuro e regressa-se à rotina de dias mais ou menos iguais. Apesar das promessas de ser mais solidário, iniciar aquela dieta que nos porá anoreticamente fabulosos, consumir menos, poupar mais, deixar de fumar, etc., etc., etc., sabemos bem, que lá no fundo das nossas malévolas conscienciazinhas, nada vai mudar em nós. Continuaremos egoístas e senhores dos nossos umbigos durante mais 365 dias.
Se 2011 será um ano diferente? Talvez, se quisermos que seja.