terça-feira, 30 de novembro de 2010

O que procuramos?

Sabemos que os tempos são outros e que as mudanças são drásticas. Estas não se ficam pelas óbvias mudanças ao nível social e económico.
Alterámos os nossos comportamentos e subvertemos valores que defendíamos com unhas e dentes, até há pouco tempo.
Procuramos protagonismo onde, normalmente, não esperaríamos encontrar. Esquecemos a amizade verdadeira em prol de interesses mais ou menos escusos e espezinhamos com ironia, valores básicos de convivência que nos ensinaram os nossos pais.
Apontamos, magistralmente, o dedo acusador a quem quer que nos rodeie e esquecemos, fatalmente, que também somos parte integrante de um todo social.
Não raras vezes utilizamos as novas tecnologias de informação e comunicação para sermos juízes em causa própria. Falamos de comunhão, divisão, bem-estar, amizade, política, direito e mais uma centena de temas como se fossemos conhecedores e detentores do mais sábio conhecimento.
Aflige-me esta maneira de estarmos. Entristece-me quem somos e mais ainda porque o somos.
Que procuramos, afinal?

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