Hoje foi um daqueles dias de dolce fare niente.
Acordar languidamente e saber que é sábado, tem um significado diferente. É a sensação plena de me pertencer e esquecer a azáfama do corre-corre da semana de trabalho.
Há uns tempos atrás, decidi que os meus sábados passariam a ser dias mágicos de sons, de letras, de cores, de aromas e sabores. Decretei a mim própria que seriam exclusiva e definitivamente utilizados como dias de prazer para os meus sentidos.
Limpo o lixo que o meu cérebro absorve nos dias anteriores e mimo-o com preciosidades simples e banais. É aos sábados que olho com mais atenção para o espelho e me permito sorrir a mim mesma e, nesse sorriso, perdoar-me pelas minhas falhas e fraquezas.
Esqueço o espaço e o tempo e deixo-me ir ao encontro de mim.
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