quinta-feira, 4 de novembro de 2010

A propósito do "Human Development Reports - United Nations"

A propósito do Relatório do Desenvolvimento Humano publicado pelas Nações Unidas, voltei atrás no tempo e não pude deixar de me recordar de um extraordinário colega que tive numa instituição de ensino superior. Era uma pessoa absolutamente surpreendente e conseguia deixar-nos "banzados" com os seus argumentos. Confesso que na altura, do alto de toda a sabedoria dos meus 19/20 anos, não o levava muito a sério mas, honra lhe seja feita, as suas histórias e "filosofias de trazer por casa" deixavam-me fascinada. Obviamente que desvalorizavamos o conteúdo de tanta tonteria, porém, o que lhe faltava em bom senso, sobejava-lhe em auto-estima. O... chamemos-lhe António, tinha um ego que dificilmente será superado nos próximos tempos (pensando bem... talvez haja concorrente). Opinava e argumentava sobre tudo o que conhecia e, não raras vezes, sobre o que não conhecia. Ouvi-lhe histórias fantásticas enquanto bebíamos café nos intervalos entre aulas. Contudo, os seus delírios egocentristas (que raio de palavra esta!) eram intercalados com observações mais ou menos básicas e que, frequentemente, nos deixavam a pensar, o que para mim acabava por ser um exercício de humildade, tal a convicção que punha nas suas palavras.
Perguntarão vocês: "Mas o que tem a haver o dito pseudo António com o Relatório do Desenvolvimento Humano das Nações Unidas"?
AHHHH! Meus caros amigos, só o entenderão se divagarem entre a listinha que nos é apresentada e forem prestando atenção a "quem está acima e abaixo de quem".
Sim, nesta coisa da Estatística os pormenores contam.
Tal como dizia o meu saudoso amigo de outras épocas: " Epá! A Estatística é uma coisa "simplérrima". Não há nada que enganar. Por "exemplos": Eu tenho duas casas e tu não tens nenhuma, logo, ambos temos uma casa". (0_0)

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